TARTE QUEIJADA DE SINTRA |
"Já se encontram referências às Queijadas de Sintra, como fazendo parte de pagamento de foros, no ano de 1227, quando reinava D. Sancho II, o Capelo. Quanto ao local de origem das queijadas parece ter sido em Ranholas, na freguesia de S. Pedro de Penaferrim.
De todas as marcas, a mais antiga é a Sapa, com fábrica na Volta do Duche, hoje explorada por Francisco Barreto das Neves, mais conhecido por “Chico Neves”. Através de documentos, não é possível determinar a relação de parentesco entre “Maria Sapa”, nascida em 1756, e os outros Sapas, também de Ranholas, e que nessa localidade fabricavam queijadas. Considera-se, no entanto, que eram todos daquela família, oriunda daquela localidade.
Em meados do século XIX, aparece em Ranholas uma Maria das Neves, casada com Manuel Antunes, ela da família “Sapa” e que também fabricava o afamado doce.
Com a inauguração do caminho-de-ferro, em 2 de Abril de 1887, o trânsito pela estrada de Lisboa começou a reduzir-se gradualmente e os industriais de queijadas que, até essa data, vinham aos domingos fazer a sua venda a Sintra utilizando burros, viram-se na necessidade de transferir para a vila o seu negócio.
De todas as marcas, a mais antiga é a Sapa, com fábrica na Volta do Duche, hoje explorada por Francisco Barreto das Neves, mais conhecido por “Chico Neves”. Através de documentos, não é possível determinar a relação de parentesco entre “Maria Sapa”, nascida em 1756, e os outros Sapas, também de Ranholas, e que nessa localidade fabricavam queijadas. Considera-se, no entanto, que eram todos daquela família, oriunda daquela localidade.
Em meados do século XIX, aparece em Ranholas uma Maria das Neves, casada com Manuel Antunes, ela da família “Sapa” e que também fabricava o afamado doce.
Com a inauguração do caminho-de-ferro, em 2 de Abril de 1887, o trânsito pela estrada de Lisboa começou a reduzir-se gradualmente e os industriais de queijadas que, até essa data, vinham aos domingos fazer a sua venda a Sintra utilizando burros, viram-se na necessidade de transferir para a vila o seu negócio.
Respeitando a receita dos seus antepassados, as queijadas fabricadas actualmente continuam a merecer a fama que criaram.
Camilo Castelo Branco, no seu livro “Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado”, cuja primeira edição é de 1863, diz a certa altura: “Basílio levava na algibeira do albornoz um embrulho de queijadas da Sapa.” A que Sapa se refere? Atendendo a que a primeira contribuição industrial que pagou Francisco Antunes das Neves está datada de 1871 (referente à fábrica de Ranholas) parece poder concluir-se que se refere a seus pais, a Maria das Neves (dos Sapas) e marido Manuel Antunes ou, então, a uma irmã da primeira, Josefa das Neves, que, nessa data distante, também fabricava em Ranholas o mesmo doce com a designação de “Sapa”." In http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3444
Camilo Castelo Branco, no seu livro “Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado”, cuja primeira edição é de 1863, diz a certa altura: “Basílio levava na algibeira do albornoz um embrulho de queijadas da Sapa.” A que Sapa se refere? Atendendo a que a primeira contribuição industrial que pagou Francisco Antunes das Neves está datada de 1871 (referente à fábrica de Ranholas) parece poder concluir-se que se refere a seus pais, a Maria das Neves (dos Sapas) e marido Manuel Antunes ou, então, a uma irmã da primeira, Josefa das Neves, que, nessa data distante, também fabricava em Ranholas o mesmo doce com a designação de “Sapa”." In http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3444
Ingredientes
400g de queijo fresco (equivale mais ou menos a 2 queijos grandes ou 4 pequenos)
300g de açúcar
4 gemas de ovos
60g de farinha com fermento
2 colheres de sobremesa de canela
1 embalagem de massa quebrada de compra
Modo de preparação
Pré-aquecer o forno a 160º.
Pré-aquecer o forno a 160º.
Colocar a massa numa forma de tarte, com o papel vegetal que ela traz e cortar o excesso de papel.
Picar a massa (fundo da tarte) com um garfo, bem picada, em vários sítios.
Bater o queijo com as gemas.
Juntar o açúcar e bater.
Adicionar a farinha e a canela e bater mais um pouco.
Deitar a mistura na tarte dando um jeito às bordas da massa quebrada para apresentação.
Vai ao forno a 160º durante o tempo total de 60 minutos (30 minutos coberta com papel de alumínio e os últimos 30 minutos destapada).
NOTA: As claras pode guardar, no frigorífico ou no congelador, para quando necessárias. Eu utilizei-as para fazer uma omelete de claras.
Se tiver queijos frescos a mais e não saiba como os aproveitar ou conservar por mais tempo, veja aqui.
Se tiver queijos frescos a mais e não saiba como os aproveitar ou conservar por mais tempo, veja aqui.
Para os mais gulosos,bom apetite.
ResponderEliminar