terça-feira, 23 de abril de 2013

FRANGO À MARICAS (COM LIMÃO NO FORNO)

FRANGO À MARICAS (COM LIMÃO NO FORNO)
Porque será que chamam Maricas ou Paneleiro ao frango, nestes preparo?!! E este era mesmo frango porque trazia os "carimbos":)).

A minha mãe fazia muitas vezes esta receita e desde que casei se a fiz 3 vezes (com esta) foi muito...caiu no esquecimento!

Há dias vi uma publicação no Facebook, numa das páginas de receitas de culinária e lembrei-me de colocar na lista "Próxima refeição".

É muito simples de fazer. No fundo o que é realmente indispensável é o frango, o limão e dois cubos de caldo de knorr de galinha e dentes de alho. Os restantes ingredientes podem ou não ser adicionados. O colorau e a margarina vai ajudar a alourar, para além de dar outro sabor, claro!

Numa pesquisa que fiz pela internet a maior parte dos sites recomenda que se leve o frango ao forno coberto por papel de alumínio, durante um tempo.  Ora a minha mãe nunca usou (até porque nessa altura não havia!). 

Retirei o pescoço e parte da gordura (tinha muita) que se encontra junto ao rabo e guardei-os no congelador juntamente com os miúdos e patas que trazia, para mais tarde fazer canja.

A minha receita é tal e qual como a minha mãe fazia.

Cá em casa digo que o frango deveria ser feito apenas de pernas e coxas, porque ninguém gosta do peito. Desta vez enganei-me, pois sobrou peito e os filhos logo se candidataram para levar em sandes (uma para o almoço e o outro para o lanche). Ficou muito suculento e saboroso! Saboroso porque eu coloquei tempero entre a pele e a carne, na zona do peito e suculento porque é assado em temperatura não muito alta, na parte de baixo do forno.

Ingredientes

1 frango
2 cubos de caldo knorr de galinha
1 limão grande
1 colher de sopa de colorau ou pimentão doce (facultativo)
1 colher de sopa de margarina (facultativo)
5 dentes de alho esmagados ou ralados
1 colher de sopa de sal grosso
1 colher de sopa de azeite (facultativo)

Modo de preparação

Sem o abrir, retirar tudo o que estiver no interior (pulmões, goela, traqueia e uma parte castanha que está entre as coxas e a coluna). Eu recorri à ajuda de uma faca e de um garfo. Limpar a pele de restos de penas.

Lavá-lo muito bem por fora e por dentro e secá-lo com um pano ou papel de cozinha, igualmente no interior e exterior.

Num recipiente, fazer a mistura do colorau, sal, alhos, um cubo de caldo esfarelado e azeite (a importância do azeite é apenas para ajudar a que fique uma pasta mais fácil de aplicar).

Esfregar todo o frango com a pasta (incluindo no interior e entre a pele e a carne na parte do peito introduzindo a mão com cuidado, separando uma da outra para que o peito fique com mais sabor e suculento). Deixar a tomar o sabor de preferência de um dia para o outro, tapado e no frigorífico (eu deixei cerca de 3 horas e ficou óptimo).

Ligar o forno a 180º e colocar o frango num pirex ou recipiente de ir ao forno.

Lavar o limão muito bem com uma escova ou esfregão de cozinha, rolá-lo com a palma da mão sobre a bancada para que "solte" o sumo no seu interior e picá-lo muito com um garfo.

Introduza no interior do frango o cubo de caldo e o limão. Por cima disponha nozes de margarina.

Vai ao forno, na parte mais baixa possível, até ficar com a cor que agrade e esteja cozinhado (o meu como era grande, do campo, levou cerca de 1 hora e meia, mas calculo que um normal de supermercado deverá levar cerca de 50 minutos). De vez em quando, durante a cozedura, vá apertando o limão com ajuda de um garfo ou colher, para que ele vá largando sumo.

Ficou com molho mais que suficiente, mas li algures que caso não fique com líquido suficiente (que acho não ser necessário), deitar um pouco de vinho branco no fundo do recipiente e misturar um pouco com o molho. Eu acrescento que, caso junte vinho, deve dar tempo a que ferva para que evapore o álcool.

OVOS MEXIDOS COM FARINHEIRA

OVOS MEXIDOS COM FARINHEIRA
Um delicioso petisco, entrada ou uma simples refeição. Pode ser feito com alheira ou chouriço procedendo do mesmo modo, mas na minha opinião a farinheira faz melhor ligação de sabores.

Ingredientes (para 4 pessoas)

1 farinheira
6 ovos
azeite ou margarina q.b. (se necessário)
pimenta moída q.b. (facultativo)
sal q.b. (facultativo)

Modo de preparação

Lavar a farinheira e tirar-lhe a pele.

Colocar a farinheira, partida aos pedaços, uma frigideira anti-aderente ao lume. Se verificar que a farinheira tem pouca gordura, coloque um fio de azeite ou uma noz de margarina. Deixe fritar em lume brando durante uns minutos, mexendo com a ajuda de um garfo (de preferência de madeira para não riscar a frigideira).

Bater muito bem os ovos com um garfo ou vara de arames, com a pimenta e o sal (eu não coloco porque a farinheira já é devidamente temperada), até que as gemas e clara estejam muito bem ligada, a mistura espumosa e "fofa".

Juntar os ovos à farinheira, mexendo muito bem com o garfo e reduzindo o lume (se a frigideira estiver muito quente, retire um pouco do lume), para que os ovos tenham tempo de se ligarem bem com a farinheira antes de cozinharem na totalidade.

Retirar da frigideira para um prato, ainda com a mistura com aspecto húmido porque com o calor da mistura até que os coma ainda continuam a cozinhar e se os deixar na frigideira o calor residual continua a cozinhá-los. O tempo de cozedura dos ovos depende muito da quantidade dos mesmos, da temperatura a que se está a cozinhar e, principalmente do gosto de cada um, mas não levará mais que um ou dois minutos.

ARROZ DOCE BRANCO (SEM OVOS)

ARROZ DOCE BRANCO (SEM OVOS)
Há dias fiz arroz doce com ovos, como prefiro, pela 1ª vez, seguindo a receita da minha mãe.

A mãe gosta mais dele sem ovos e quando o fazia, por vezes, tirava um pouco para ela antes de juntar os ovos.

Como lhe prometi desde aquele dia, hoje é chegada a altura de a mimar com o arroz doce sem ovos.

A medida utilizada para a quantidade de arroz será a medida a usar para o açúcar  e água.

Desta vez experimentei fazer com leite meio gordo e, sinceramente não notei diferença, fez igualmente um bom creme.

O limão deve estar maduro (com cor amarela), mas não com a casca mole para que seja mais fácil retirá-la. Ao tirar a casca do limão dever-se-à ter o máximo cuidado para que retire apenas a parte amarela da casca (a parte branca dá sabor amargo).

Ingredientes (rende 8 a 9 taças)

1 caneca (chavena almoçadeira de 250 ml/gs) de arroz carolino ou próprio para arroz doce3 ou 4 canecas de água (depende da marca do arroz, se necessário pode acrescentar se verificar que a água secou e não está bem aberto)
2 litros de leite gordo ou meio-gordo
1 caneca de açúcar
1 pitada de sal
3 cascas de limão (cortadas no sentido do comprimento do limão)
1 pau de canela (facultativo)
canela moida q.b.


Modo de preparação

Levar ao lume a água.  Quando levantar fervura juntar o arroz previamente lavado. Em voltando a começar a ferver, adicionar o sal, as cascas de limão e o pau de canela. Deixar ferver lentamente em tacho tapado e entretanto aquece-se o leite. Quando os grãos de arroz estiverem abertos, mas que não fique totalmente cozidos, adiciona-se o leite.
Continua a ferver lentamente com o tacho destapado, mexendo de vez em quando, para não pegar ao fundo. Quando o arroz estiver devidamente cozido, deita-se o açúcar (a minha mestra diz que ao juntar o açúcar o arroz já não coze, daí ser importante que este ingrediente se adicione quando o arroz já estiver cozido). Se necessário adicione mais leite quente.
Ao evaporar, o leite, começa ele próprio a criar um creme à volta do tacho. Nesta opção de arroz doce sem ovos deve ficar uma consistência mais homogénea entre o leite e o arroz (também por isso usei menos água que no de ovos), pois na versão com os ovos estes ajudam a engrossar o creme, podendo aí o preparado ficar mais líquido antes de juntar as gemas. 

Quando verificar que está com a consistência desejada (sendo que incorpora mais depois de frio), desligue o lume e coloque num ou vários recipientes, retirando o pau de canela e as cascas de limão.  Decore com canela a gosto, na hora de servir.

NOTA: Verifiquei que, ao arrefecer, ainda estava um pouco líquido demais! Não desesperei!!! Voltei a colocá-lo no tacho e levei-o a ferver lentamente mais um pouco e ... ficou "bóptimo"!!! Sugiro que, caso tenha dúvidas em saber se está na consistência ideal, retire um pouco de arroz doce para um prato, para que arrefeça rapidamente, podendo assim verificar se tem o ponto ideal. Este processo não é recomendável no caso do arroz doce com ovos, pois corre-se o risco de as gemas cozerem demais e talharem. Nesse caso a solução é juntar mais gemas.





quinta-feira, 18 de abril de 2013

BOLINHOS DE FIGOS SECOS

BOLINHOS DE  FIGOS SECOS
O figo seco (passas de figo), por si só, já é muito calórico! Então fritos fica uma "bomba calórica"! Mas adoro esta preparação, para além do figo com amêndoa tão típico do Algarve.

Quando compro figos secos em avulso, como no tratamento de secagem passam pelo processo de serem polvilhados com farinha, costumo passá-los por água para retirar as impurezas e hidratá-los um pouco. Depois seco-os muito bem com papel de cozinha ou um pano. Mas apenas na altura e quantidade que se utiliza.

Esta massa fica super fofa e pode ser utilizada para envolver outros ingredientes para fritura.

Ingredientes

1 chávena de chá de farinha (usei com fermento, mas pode ser sem fermento)
1,5 dl de leite
1 ovo
1 colher de chá de fermento em pó para bolos
200 grs de figos secos
açúcar e canela q.b. para polvilhar
óleo q.b. para fritar

Modo de preparação

Depois do processo de limpeza de impurezas e hidratação dos figos secos, como descrevi no parágrafo acima, corto-os ao meio no sentido do comprimento, retirando-lhes ambas as pontas com uma faca. Pode picá-los grosseiramente com uma faca e deste modo ficam mais misturados ma massa.

Junte a farinha com o fermento e ir adicionando o leite aos poucos e mexendo. Quando estiver tudo bem ligado, bate-se o ovo à parte, muito bem batido para que faça "espuma" e a gema e clara fiquem muito bem misturadas incorporando-o então na mistura da farinha com o leite.

Faça uma mistura de açúcar e uma pitada de canela (ou só açúcar) e aguarde que os bolinhos estejam fritos.

Coloque o óleo a aquecer. 

Junte os figos à massa, envolvendo-os para que fiquem bem cobertos e quando o óleo estiver quente (experimente deitando um pingo de massa, se começar imediatamente a borbulhar já está bom) deite as metades de figos com a ajuda de uma colher de modo a levar o figo e uma quantidade de massa para formar o bolinho.

Deixe alourarem, virando e vez em quando conforme forem corando de um lado. Retire-os para um prato com papel absorvente e enquanto os restantes fritam, passe os que retirou pela mistura de açúcar com canela e coloque-os todos num recipiente.


sábado, 13 de abril de 2013

QUICHE DE SALSICHA

QUICHE DE SALSICHA
A quiche é uma tarte, sendo a base do recheio um creme feito com natas e ovos e originalmente com a adição de bacon.  Este prato permite uma grande variedade de recheios, como por exemplo, salsichas, atum, fiambre, ervilhas, espinafres, cenoura, alho francês,cogumelos, salmão, milho, etc., acrescentando sempre um queijo ralado, seja ele parmesão, gruyére, camembert, roquefort, brie, philadelphia, emmental ou outro(s).

A palavra "quiche" vem deriva do alemão "Kuchen" que significa torta/bolo, sendo uma torta aberta. A quiche é um prato originário da Alsácia Lorena (França, fronteira com Alemanha).  Esta região por diversas vezes foi comandada por Alemães e foi palco de várias lutas por território entre Franceses e Alemães, durante a primeira e segunda guerra mundial.

Quando a quiche foi criada essa região estava sob domínio alemão e chamava-se "Lothringen" (em português Lorena e em francês Lorraine).  Em 1945 a França recuperou a Alsácia Lorena e os francês rebatizaram esta quiche como "Quiche Lorraine".

A massa utilizada para fazer esta tarte costuma ser a massa quebrada, que tem por base manteiga e farinha e fica quebradiça quando cozida.

A quiche pode ser servida como entrada, refeição principal ou lanche. (Texto adaptado do site "Petit Gastrô".

Quando fiz a festa de aniversário da minha filha, tinha comprado uma base de massa folhada e salsichas cocktail caso fosse necessária mais comida.  Não foi preciso utilizá-las e como hoje foi um dia especialmente cheio de Sol e com temperaturas acima dos 20ºC resolvi fazer um almoço de Verão em plena Primavera, juntando queijos que tinha no frigorífico. Esta tarte acompanhada de uma salada de alface e cenoura ralada que era o que tinha em casa.

O creme de recheio é a base para adicionar os ingredientes a gosto, podendo substituir as natas por iogurte, com o(s) queijo(s) que mais goste ou sem ele(s). Esta foi feita com massa folhada mas pode ser com outra.

Ingredientes

1 base redonda de massa quebrada ou folhada
1 lata de salsichas
1 pacote de natas
2 colheres de sopa de queijo emmental ralado
1 colher de sopa de queijo parmesão ralado
2 colheres de sopa de queijo philadelphia
4 ovos
sal q.b.
pimenta moída q.b.

Modo de preparação

Ligar o forno a 210º  e colocar a massa na forma (siga as instruções da marca de massa).

Bater os ovos até fazer espuma, juntar as natas, pimenta e sal tendo a especial atenção caso use queijo parmesão que já é mais salgado. Bater mais um pouco.

Adicionar os restantes ingredientes sólidos, neste caso as salsichas e os queijos, envolver e levar ao forno cerca de 30 minutos.

terça-feira, 9 de abril de 2013

PIZZA 15 MINUTOS DO JAMIE OLIVIER

PIZZA 15 MINUTOS DO JAMIE OLIVIER
Encontrei esta receita rápida para massa de pizza porque tinha previsto fazê-la para o jantar mas o dia foi imprevisivelmente atribulado e a receita que costumo fazer tem de levedar.


E esta fatia foi aquecida hoje para o meu almoço, no forno com um pouco mais de queijo e parecia acabada de fazer! Fiquei fã!


Cá em casa gostam da massa fina e estaladiça e esta corresponde.


Como sempre não segui a receita tal e qual porque faltavam alguns ingredientes, tal como tomate, mas direi o que fiz!

PARA 1 PIZZA (na realidade como fiz muito fina dá para 2 pizzas redondas)

(chávena usada com capacidade para 250 ml = caneca)

1 chávena de farinha com fermento (coloquei mais um pouco porque não formou bola)
1/2 chávena de água morna
sal q.b.
azeite q.b. (coloquei 1 colher de sopa)

MOLHO DE TOMATE


125 grs de tomate pelado (usei polpa de tomate, a olho)
1 colher de sopa de orégãos
1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto (não usei)
1 dente de alho
100 grs. queijo mozarella ralado (usei o que tinha em casa, emmental ralado na altura, mas se usar o indicado sugiro que compre fresco e o rale na altura o sabor é muito melhor)
4 fatias finas de fiambre (tinha uma fatia grossa que costumo ter sempre no congelador, para emergências, que cortei aos cubos muito pequenos para render mais)
4 fatias de presunto (não usei)
10 azeitonas descaroçadas (não usei, numa das pizzas juntei milho cozido)

Modo de preparação


Ligue o forno no máximo e coloque uma frigideira com cerca de 30 cm de diâmetro ao lume.


No robot de cozinha coloque a farinha, a água morna, o sal (usei 1 colher de café) e o azeite (deitei 1 colher de sopa). Ligue o robot até formar uma bola.


Retire a massa do robot e coloque-a numa superfície enfarinhada juntando um pouco mais de farinha (pela minha experiência com massas anteriores esta deve ficar com elasticidade mas não muito seca).


Estenda a massa com ajuda do rolo ficando com a espessura desejada até ter o diâmetro da frigideira (se necessário corte o excedente com uma faca) e *coloque-as na frigideira que deve estar bem quente.


Coloque agora no robot de cozinha o tomate pelado, o alho, os orégão, uma pitada de sal , o vinagre e um fio de azeite. Triture tudo e coloque sobre a massa que tem ao lume. Cubra agora com o queijo, o fiambre e o presunto.


Tire a frigideira do lume, coloque-a no forno e deixe a pizza cozinhar durante 5 minutos ou até ficar dourada e cozinhada.


Retire do forno, decore com azeitonas e regue com um fio de azeite antes de servir.


* Ora a partir deste ponto não fiz como indicado na receita, até porque é necessária uma frigideira que possa ir ao forno e eu não tenho.


A idéia de levar à frigideira no lume é criar crosta por baixo.
Eu faço assim:


Coloco a pizza na grelha na parte mais baixa do forno por uns 5 a 8 minutos e apenas com o molho de tomate (pois tem de ser uma de cada vez porque no meu forno não cabem mais, isto se quiser com crosta por baixo, caso contrário coloco uma na grelha e outra no tabuleiro e ponho da posição de ventilação).


Retiro a pizza e coloco os restantes ingredientes terminando com orégãos. Volta ao forno mas agora na posição do meio do forno nesta fase a temperatura depende muito de forno para forno, ou mantém o máximo ou baixa para médio, para que derreta o queijo e não queime, uma questão de compreender o forno (por vezes é necessário psicoterapia!:))


A repetir!

DICAS - MENU FESTA DE ANIVERSÁRIO PARA ADOLESCENTE

DICAS - MENU FESTA DE ANIVERSÁRIO PARA ADOLESCENTE 
A última festa de aniversário que fiz foi a do 16º aniversário da minha filha.

Uma festa simples, com um total de 8 adolescentes e tentando que ficasse o mais barata possível, o mais possível confeccionado em casa.

Dei-lhe 2 opções para salgados: cachorros ou pizzas (qual é o adolescente que não gosta de qualquer destas coisas?!). Escolheu cachorros. Noutras ocasiões já tenho feito pizzas (caseiras ou de compra). Se uso de pizzas de compra prontas a colocar no forno, apenas acrescento mais um pouco de queijo ralado e orégãos.

Comprei pão especial para cachorros, salsichas para o mesmo fim e batata frita palha. Tinha em casa mostarda, ketchup e maionese. Eles "construíram" o seu próprio cachorro.

As sobremesas foram escolhidas por ela: Mousse de Chocolate e Cheesecake. Acrescentei mais uma por terem sobrado morangos cortados de enfeitar o bolo de aniversário; Merengue de Morangos.

Como acepipes salgados fiz croquetes de carne, asas de frango fritas, ovos de codorniz cozidos e Bola de carnes. Esta última apenas porque tinha feito para os meus filhos levarem para os lanches na escola.
Ovos de codorniz cozidos, espetados em palitos tendo por base uma carcaça (pão pequeno) embrulhado em papel de alumínio. Pode usar como base batata cortando uma fatia para que forme uma base plana de forma a que se mantenha sem cair.
Bebidas foi a sempre indispensável Coca-cola, Ice Tea e Guaraná que foi a última descoberta cá de casa e aproveitaram que era dia de festa, porque no dia-a-dia é muito raro consumirem este tipo de bebidas que nenhuma falta lhes faz, antes pelo contrário!

E todos adoraram e tudo foi muito elogiado! Uns amores!!!




MOUSSE DE CHOCOLATE À MODA DA SOGRA

MOUSSE DE CHOCOLATE À MODA DA SOGRA
Esta é uma receita que a criançada da família faz sempre questão que esteja presente, se bem que desta vez fiz um pouco diferente (para não variar!!)

Não usei o cacau nem o chantilly!

Por vezes substituo parte do chocolate por chocolate de menta (tipo After Eight), cerca de 1/3.

Ingredientes

6 ovos à temperatura ambiente
200 grs de açúcar
1 tablete de chocolate para culinária (usei metade com 70% de cacau e metade com 40% de cacau)
2 colheres de sopa de cacau em pó (não usei)
4 folhas de gelatina branca
1 pacote de natas bem frias
3 colheres de sopa de açúcar (ou a gosto, para o chantilly)

Modo de preparação

Bater as gemas com os 200 grs. de açúcar, até ficar um creme esbranquiçado e fofo.

Colocar as folhas de gelatina a amolecerem em água fria.

Aquecer cerca de 1 colher de sobremesa de água e nela derreter a gelatina muito bem.

Derreter o chocolate em banho-maria, ou seja, partir o chocolate aos pedaços para dentro de um recipiente que caiba dentro de um outro que está ao lume a aquecer uma quantidade de água que ao colocar o que tem o chocolate não entre para dentro desse. Quando a água estiver quente, coloca-se o recipiente que tem o chocolate dentro do que tem água e vai-se mexendo o chocolate até que derreta (a água não deve ferver).
Eu em vez deste processo derreti no microondas durante cerca de 65 segundos, mexendo de vez em quando e retirando ainda com chocolate por derreter, continuando a mexer ele acaba por derreter todo com o calor restante no recipiente.

Juntar o cacau ao chocolate e mexer bem e juntar à mistura das gemas com o açúcar, mexendo rapidamente até tudo estar bem ligado.

Bater as claras em castelo, bem firmes (ao virar o recipiente ao contrário se elas não se moverem, estão boas) e envolver na mousse com uma espátula em movimentos suaves, de baixo para cima e rodando o recipiente em simultâneo.

Deitar a mousse numa taça ou taças individuais.

Bater as natas e quando começarem a encorpar ir adicionando o açúcar aos poucos não parando de bater, até que fiquem com picos firmes ao levantar as varas de bater.

Decore a mousse com o chantilly, aos seu gosto, podendo fazer montinhos com a ajuda de 2 colheres, com o saco de pasteleiro ou usando um saco de plástico a que cortou um bico do lado em que está lacrado depois de ter colocado o chantilly lá dentro.

FRANGO FRITO (ASAS DE FRANGO FRITAS)

FRANGO FRITO (ASAS DE FRANGO FRITAS)
Esta é uma forma deliciosa de usar um ingrediente barato para um menu de festa de aniversário, convívio, piquenique ou uma simples refeição.

Pode ser feita com qualquer parte do frango. Já fiz com pernas mas desta vez optei por experimentar com asas, por serem mais baratas e mais fáceis de fritar sem queimarem porque têm menos carne não se corre o risco de que fiquem cruas por dentro e queimadas por fora. Adorei, adorámos, adoraram!

Ficam super estaladiças! A mistura de farinhas ajuda a que fiquem mais crocantes, mas pode se feito apenas com uma qualidade. Já fiz fritos deste tipo apenas com farinha de trigo sem fermento e também só com farinha de milho, aliás, esta última é a que costumo usar mais vezes. Nunca fiz apenas com amido de milho (Maizena) por isso não sei dizer como resulta o produto final.

Ingredientes

Asas de frango
1 medida de farinha de trigo sem fermento
1/3 medida de farinha de milho
1/3 de medida de amido de milho (farinha Maizena)
Dentes de alho esmagados ou ralados (cerca de 1/2 dente para cada pedaço de frango)
Sal q.b.
Sumo de limão q.b.
Pimenta ou pir-piri q.b. (opcional, não usei porque havia crianças que não gostavam)

Modo de preparação

Cortar as pontas das asas. Limpar, com ajuda de uma faca ou pinça, muito bem, todos os pedaços de frango, retirando as penas e os cálamos ou canoucos (a parte da pena que fica enterrada na pele da ave mas que por vezes não saiu ao ser depenada). Pode chamuscar à chama ou com o maçarico de cozinha (aquele instrumento que serve para queimar leite creme e deita chama). Passar por água corrente.

Colocá-las num recipiente e temperar com os dentes de alho, sal, sumo de limão e pimenta ou piri-piri.

Guardar no frigorífico, devidamente tapado, durante umas horas ou, de preferência de um dia para o outro.

Misturar muito bem as farinhas passando-as por um passador de rede todas ao mesmo tempo. Costumo temperar as farinhas com um pouco de sal de mesa fino e pimenta, muito pouca quantidade pois a carne também já tem estes temperos. 

Retirar, uma a uma, as asas de frango e sem secar nem tirar alho, passam-se pela mistura das farinhas e leve a fritar. Costumo colocar as farinhas dentro de um saco de plástico e vou pondo dentro 3 ou 4 asas agitando o saco de modo a que as peças fiquem bem cobertas de farinha. Retiro-as e sacudo-as ligeiramente para retirar o excesso. 

Vão a fritar em óleo e conforme vão ficando louras retire-as e coloque a escorrer num prato com papel absorvente (papel de cozinha ou guardanapo de papel) ou sobre uma rede. 

Pode fazê-las no forno, com esta receita ou com outra que eu fiz

Servir quente.

CROQUETES DE CARNE

CROQUETES DE CARNE
Esta receita pode ser feita com aproveitamento de carnes estufadas, guisadas, cozidas ou assadas.

Eu costumo usar molho bechamel de compra para fazer a ligação. 

Após picar a carne na picadora/1,2,3/robot de cozinha, adicionar o molho bechamel, considerando que caso a carne esteja à temperatura ambiente ou fria, depois de fritar os croquetes a sua consistência fica mais mole.

Fazendo-os de base, ou seja com a preparação da carne a quente, permite verificar melhor com que consistência irão ficar ao fritar, provando um pouco do preparado já com o bechamel adicionado e assim ir acrescentando creme conforme a textura ao gosto de cada um.

A receita que dou foi com base na minha última preparação, tendo aproveitado a ocasião de uma festa de aniversário para conferir quantidades, já que tenho por hábito fazer sem medidas ou pesos. Usei 3 qualidades de carnes, mas pode optar por usar apenas uma.

Podem ser feitos com antecedência e congelar já panados, ou pode fazer todo o processo até ao ponto antes de moldar, para que possa verificar o ponto de consistência a quente, guardar no frigorífico e na altura de fritar molda-os, faz o panado e fritam-se. Usando esta última alternativa torna-se mais fácil moldar os croquetes já com o preparado frio! 

Ingredientes (rende cerca de 62 unidades)

550 grs de carne de porco
530 grs de carne de vaca
520 grs de carne de peru
1 chouriço de carne
1 cebola média
2 dentes de alho
1 colher de sopa de concentrado/polpa de tomate
1 colher de chá de massa de pimentão
3 ramos de salsa + 4 ramos para picar em crua
1 folha de louro
1 dl de azeite
sal q.b.
1 colher de sopa de farinha de trigo sem fermento (Maizena não faz o molho com a devida consistência)
leite q.b.
pimenta moída ou piri-piri q.b.
noz moscada ralada q.b. (opcional)
1 embalagem pequena de molho bechamel (de compra)
2 ovos batidos
farinha sem fermento para envolver q.b.
pão ralado q.b.

Modo de preparação

Colocar num tacho as carnes (peças inteiras ou cortadas aos pedaços do mesmo tamanho), juntamente com o azeite, a cebola e alhos picados, o louro sem o veio do meio, os 3 ramos de salsa, o tomate, a massa de pimentão, o chouriço cortado aos pedaços e sem a pele, sal e deixar cozinhar lentamente. Se necessário acrescenta-se água, aos poucos, durante o processo de cozedura, tendo em atenção em não abusar para que o molho fique apurado. Caso verifique que a carne já está cozida mas o molho ainda não está devidamente apurado, retire a carne com uma escumadeira e deixe ferver o molho mais um pouco para que reduza e apure. Retire a folha de louro (ou os pedaços, visto que se retirou o veio do meio e ficaram pelo menos 2 metades).

Triture a carne e o chouriço (juntamente com a salsa que adicionou ao cozinhado). Junte a restante salsa bem picada, tempere com piri-piri ou pimenta moída e noz moscada ralada na altura, de preferência.

Ao molho, já apurado, junte uma colher de sopa de farinha, misture muito bem e deixe cozer um pouco e vá adicionando leite até ter a consistência de molho bechamel (creme). Junte esse creme à carne picada e acrescente molho bechamel de compra até que o preparado tenha a consistência desejada (vá provando durante o processo, enquanto está quente, assim poderá ficar com uma ideia de qual a textura que ficarão depois de fritos).

Rectifique os temperos, se for necessário sal use sal de mesa fino.

Nesta altura pode guardar no frigorífico e moldá-los umas horas mais tarde ou no dia seguinte.

Moldar os croquetes no tamanho desejado, fazendo uma bola com as mãos e depois em formato alongado.

Panar os croquetes pela seguinte ordem: farinha, ovo batido, pão ralado tendo o cuidado de tirar o excesso entre cada passagem.

Após este processo tem 2 alternativas: fritá-os em óleo até ficarem dourados ou guardá-los no congelador em caixas baixas (não os sobrepondo uns em cima dos outros para que não deformem) que depois de congelados pode transferi-los para sacos de plástico bem fechados para que não ocupe tanto espaço no congelador, ou congelá-los em sacos de plástico bem atados e de forma a que não fiquem uns em cima dos outros.

Se os congelar, fritam-se sem descongelar.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

BOLO DE ANIVERSÁRIO (PÃO DE LÓ DE COIMBRA)

BOLO DE ANIVERSÁRIO (PÃO DE LÓ DE COIMBRA)
A minha filhota fez 16 anos e eu fiz-lhe um bolo de aniversário, simples mas delicioso. Pão de ló de Coimbra, receita retirada do livro que tenho em meu poder há muitos anos "A mulher na sala e na cozinha" de Laura Santos. Apenas acrescentei fermento em pó.

No recheio usei o que mais gostamos (2 caixas de ovos moles de compra, mas pode fazer em casa, confesso que nunca fiz; há várias receita na net) (ver nota), na cobertura chantilly e a decorar morangos e uns batons de chocolate que encontrei numa loja de venda de artigos de chocolate e doces (Hussel, no Centro Comercial Allegro) e as velas comprei no Hipermercado Jumbo. Adorou, aliás adoraram!

PÃO DE LÓ DE COIMBRA 

Ingredientes

7 ovos
250 grs de açúcar
150 grs de farinha para bolos (com fermento)
1 colher de chá (mal cheia) de fermento em pó (facultativo)

Modo de preparação

Peneirar a farinha com o fermento, com um utensílio próprio ou passando a farinha por um passador de rede com ajuda de uma colher. Desta forma a farinha fica mais leve para juntar às claras para que não as quebre. 

Untar com margarina ou manteiga e polvilhar com farinha uma forma redonda de aros e fundo amovível.

Pré aquecer o forno a 180º.

Batem-se as gemas dos ovos com o açúcar até ficar um creme homogéneo, esbranquiçado e fofo.

Batem-se as claras em castelo bem firme (a técnica é virar o recipiente com a abertura para baixo com cuidado e as claras não se moverem, nem caírem).

Juntam-se as claras batidas ao preparado anterior, envolvendo com uma espátula, com movimentos de baixo para cima e rodando simultâneamente o recipiente. 

Junta-se a farinha com o fermento (peneirada), lentamente e aos poucos e vai-se envolvendo com a espátula do mesmo modo que fez quando adicionou as claras.

Deita-se o preparado na forma e vai a cozer ao forno até que que esteja louro e cozido (verifique pela técnica do palito, ao espetá-lo e retirá-lo o mesmo vem seco, o bolo está cozido).

Deixar arrefecer na forma, desenformá-lo e decorar (ou não) a gosto!


NOTA: Ovos moles é um doce conventual típico da cidade de Aveiro cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras dos vários conventos aqui existentes até ao século XIX -dominicanas, franciscanas a carmelitas. As religiosas utilizavam a clara de ovo para engomar os hábitos, enquanto que as gemas, para que não fossem desperdiçadas, se constituíram na base para a feitura do doce. Extintos os conventos, o fabrico dos ovos moles manteve-se, graças a senhoras educadas pelas referidas freiras. Desde o início da linha de caminho de ferro Porto-Lisboa que é tradicional a sua venda durante a paragem dos comboios na estação de Aveiro, feita por mulheres usando trajes regionais.
A «massa de doce de ovos» é comercializada em barricas de madeira pintadas exteriormente com barcos moliceiros e outros motivos da Ria de Aveiro. Também se apresenta em tacinhas de cerâmica e ainda envolvida em hóstia (massa especial de farinha de trigo), moldada nas mais diversas formas de elementos marinhos, como amêijoas, peixes, bateiras, conchas e búzios, que podem ser passados por uma calda de açúcar para os tornar opacos e dar mais consistência.
A massa do doce de ovos usada, embora consistente, é muito cremosa e obtida exclusivamente através de açúcar em ponto e gemas de ovos muito frescos, na sua confecção  não deve ser mexida em círculo (para não ficar estriada), mas aproximando e afastando a colher do operador.
Às gemas de ovos, depois de cuidadosamente desclaradas e misturadas, junta-se cerca de metade do peso de açúcar em ponto, de «estrada» a «bola rija», já frio. Mexendo sempre para o mesmo lado com a colher de pau, evitando os círculos, leva-se ao lume até se ver o fundo da caçarola de cobre. (In Wikipédia)

domingo, 7 de abril de 2013

MERENGUE DE MORANGOS

MERENGUE DE MORANGOS
O contraste do vidro fosco com o transparente não permite ver convenientemente o aspecto, mas garanto que foi aprovado e muito elogiado. E não fica muito doce.

Eu cortei os morangos e misturei-os com 2 colheres de açúcar e sumo de meio limão, mas para a próxima vou colocá-los ao natural. não ficou muito doce, mas sim com um pouco de líquido, mesmo assim, foi todo!

Ingredientes

500 ml de natas
250 grs. de suspiros
400 grs. de morangos
3 colheres de sopa de açúcar

Modo de preparação

Cortar os morangos.

Bater as natas com o açúcar, fazendo um chantilly firme. Para fazer o chantilly, as natas devem estar bem frias; começar a batê-las em velocidade baixa e quando começarem a encorpar vá juntando o açúcar aos poucos, sem parar de bater; continuar a bater até verificar que está bem firme, mas deverá ter cuidado para não bater demais porque corre o risco de se tornar "manteiga". Deve ser utilizado de imediato para que não comece a deslaçar (criar líquido).

Quebrar levemente os suspiros.

Colocar num recipiente uma camada de chantilly, camada de morangos, camada de suspiros e assim sucessivamente, terminando com chantilly.

Enfeite com suspiros e/ou morangos.

Leve ao frigorífico. Fica melhor se for consumido no dia seguinte.

CHEESECAKE (TARTE DE QUEIJO)

CHEESECAKE (TARTE DE QUEIJO)
Relatos históricos dão conta de que o cheesecake foi servido na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos, na Ilha de Delos, em 776 a.C. Dá para imaginar um "atleta" comendo um pedação de cheesecake antes da prova dos 100 metros?

Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. E assim se foi espalhando até chegar aos cadernos de receitas dos dias de hoje e continuará a perdurar.
O ingrediente essencial do cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos. O queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage, a ricota, o requeijão, o queijo fresco, queijo Philadelphia, etc. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. 

Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao cream cheese.

Existem milhares de receitas de cheesecake por aí. Quando falamos em receitas, não queremos dizer apenas quantidades de ingredientes diferentes. O que mais impressiona é a variedade de ingredientes que podem ser acrescentados à massa básica de queijo, à sua base crocante e à cobertura, sem que seja descaracterizado o sabor delicioso suave do queijo. 

Existem receitas em que o bolo é cozido no forno e outras em que apenas é colocado no frigorífico.

Este foi feito com queijo fresco, bolacha Maria, natas e doce de morango e foi colocado no frigorífico. Mais uma receita gentilmente cedida pela minha amiga Sofia Cunha e que hoje fiz. Delícia!!!

Ingredientes

1 pacote de bolacha Maria
125 grs. de margarina derretida
3 queijos frescos pequenos (usei de ovelha porque acho mais saborosos e menos líquidos)
2 pacotes de natas
3 colheres de sopa de açúcar
5 folhas de gelatina
doce de morango ou outro a gosto (usei metade de um frasco de doce de morango)

Modo de preparação

Picar as bolachas no 1,2,3 (picadora/robot de cozinha) até ficar bem picadas (não maiores que areia grossa).

Derreter a margarina (derreti no microondas durante uns breves segundos, retirei ainda com pedaços de margarina inteiros e fui mexendo até derreterem por completo. Não deve ferver).

Misturar as bolachas trituradas com a margarina derretida.

Colocar a mistura numa forma de aros e fundo amovível, pressionar levemente e levar ao congelador coberto com papel de alumínio, até fazer o preparado do queijo.

Colocar as folhas de gelatina de molho em água fria.

Esmagar os queijos com um garfo, muito bem esmagados. 

Bater as natas com o açúcar, em chantilly firme. Para fazer o chantilly, as natas devem estar bem frias; começar a batê-las em velocidade baixa e quando começarem a encorpar vá juntando o açúcar aos poucos, sem parar de bater; continuar a bater até verificar que está bem firme, mas deverá ter cuidado para não bater demais porque corre o risco de se tornar "manteiga". Deve ser utilizado de imediato para que não comece a deslaçar (criar líquido).

Espremer as folhas de gelatina levar uma colher de sobremesa de água ao microondas por 2 segundos, retirar e colocar a gelatina mexendo bem até derreter muito bem (deve ficar mesmo líquido, sem que ao levantar a colher tenha aspecto pastoso). Se necessário levar mais um segundo ao microondas.

Juntar o chantilly ao creme de queijo e adicionar a gelatina, mexendo muito bem com batedor de varas para que não fique com grumos de gelatina.

Retirar a forma do congelador e espalhar o creme de queijo por cima.

Vai ao frigorífico até à hora de servir.

Na altura de ir para a mesa, retirar da forma e espalhar o doce por cima (se necessário aqueça o doce no microondas por um segundo e mexa muito bem, apenas para ficar mais fácil espalhar).

quinta-feira, 4 de abril de 2013

MAC AND CHEESE (MACARRÃO COM QUEIJO)

MAC AND CHEESE (MACARRÃO COM QUEIJO)

Neste caso é Elbows and Cheese porque usei cotovelos!

Um prato simples mas ao mesmo tempo nutritivo, e saboroso e muito consumido nos Estados Unidos.

Para os verdadeiros apreciadores de queijo, este prato é também bastante versátil pois permite a colocação de vários tipos de queijos em simultâneo.


A receita original leva queijo cheddar, mas tenho tido dificuldade em encontrar, por isso nunca incluí.

A escolha e quantidades de queijo é um pouco ao gosto de cada um. Por exemplo, como o queijo parmesão e mais salgado eu não o uso e substituo, por algum outro queijo em creme ou pasta (até já fiz apenas com queijo tipo flamengo). Quem quiser pode colocar o queijo parmesão no prato, à mesa e ao gosto individual.

A selecção do tipo de massa deve ter por base a finalidade de reter o creme no seu interior e fissuras, daí quanto maior, com cavidades e fissuras melhor.

O facto de fazer o molho com a mistura da farinha confere ao prato uma maior cremosidade.

Ingredientes (para 4 ou 5 pessoas)

1 pacote (500 gs) de massa cotovelo grande (ou outra massa de formato grande, com ranhuras)
2 colheres de sopa de manteiga
1 litro de leite morno
2 colheres de sopa de farinha de trigo sem fermento
1 embalagem de queijo mozzarela
1 embalagem de queijo emmental
1/2 embalagem de queijo parmesão
sal q.b.
pimenta q.b. (opcional)
pão ralado q.b. (opcional)
pimentão doce ou paprica q.b. (opcional)

Modo de preparação

Levar a massa a cozer em bastante água e sal, seguindo as indicações da marca, mas até que fique al dente.

Enquanto a massa coze, coloque a manteiga numa frigideira anti aderente e quando estiver derretida junte-lhe a farinha misturando muito bem ambos os ingredientes. Ir deitando o leite aos poucos e mexendo. Deixar ferver um pouco para cozer a farinha e engrossar o molho.

Juntar os queijos em fatia ou ralados e deixar que derretam. Nesta altura pode adicionar o que entender (pimenta, paprica, noz moscada, caril, oregãos, salsa, coentros, salsicha, fiambre, bacon, etc.)

Misture o molho de queijos com a massa cozida al dente e devidamente escorrida. Coloque a mistura num pirex de ir ao forno e polvilhe com pão ralado ou queijo ralado.

Vai ao pré aquecido a 200º, durante cerca de 10 minutos ou até alourar.