sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um doce Natal

A todos um doce Natal! Recheado de Paz, Amor e Saúde.

Muito grata por fazerem parte deste meu "mundo virtual"! 

Beijinhos a todos.

Guilhermina Malta 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

 Por este motivo tenho andado tão afastada do blog! Hoje comemoro a 100ª venda!

Podem fazer encomendas aqui via mensagem privada.





DICA - COMO SECAR ROUPA NO ESTENDAL COM TEMPO DE CHUVA

DICA - COMO SECAR ROUPA NO ESTENDAL COM TEMPO DE CHUVA
Para secar a roupa no estendal com tempo de chuva!

Hoje estava a puxar o meu estendal para debaixo do telheiro e reparei que uma das minhas vizinhas começou a utilizar o mesmo método que eu usava na minha primeira casa.

Não tinha outro modo de secar a roupa em tempos de chuva a não ser colocando um plástico por cima das cordas bem preso com molas da roupa, de forma a tapar o mais possível a roupa toda e com especial cuidado com o limite da janela do vizinho de baixo.

Utilizando este método também deve ter especial atenção, caso o deixe ficar durante a noite nas cordas, de verificar se não está uma noite ventosa pois é provável que o barulho do plástico incomode os vizinhos.

Poderá encontrar plástico que é vendido ao metro em drogarias ou até naquelas grandes lojas de venda de artigos como por exemplo Leroy Merlin, Aki, Pollux, etc. (Lisboa/Portugal).


MEXUDA

MEXUDA
Sobremesa feita com abóbora ou delicioso Leite Creme de abóbora!

Mais um reviver da minha infância! Tinha tanta abóbora que apesar de fazer doces para vender, fiz a quantidade de doces que foi possível armazenar, congelei a que me foi permitido pela capacidade do congelador e fiquei a olhar para a que me sobrou!

Lembrei-me que a minha mãe falava muito na mexuda que a minha avó fazia e que nunca mais tinha comido. Só que no tempo de juventude da minha mãe a mexuda servia de acompanhamento, sendo que ficava com a consistência  de cortar à fatia, sim porque naquele tempo doces e sobremesas só em festas (casamentos e baptizados) e era feita com farinha de milho (que era mais barata) e um fio de azeite e não levava canela, nem era triturada mas sim esmagada com o garfo ou colher de pau enquanto se cozinhava com a farinha. Se necessário acrescentavam água de cozer a abóbora.  

Eu tinha uma leve memória desse sabor, mas esse recordar era que não tinha gostado. Ouvindo quais os ingredientes percebi que seria por ser feita com farinha de milho que a recordação não me motivou a que tivesse experimentado à mais tempo. Resolvi fazer uma breve pesquisa e encontrei uma página na internet "As Receitas da Polly" cujos ingredientes me agradaram e pus mãos à obra. Ficou uma delicia, com uma consistência semelhante ao leite creme e se não souberem qual o ingrediente principal dificilmente acertam!

Creio que esta sobremesa é típica da região do Ribatejo, mas sei que também nessa região existe um prato com o mesmo nome à base de abóbora e feijão catarino com ou sem couves ou nabiça que depois de cozidos é tudo envolvido em farinha de milho em lume brando ou simplesmente colocando os ingredientes num prato de servir substituindo a farinha de milho por pão/broa de milho, uma folha de louro e temperando com azeite e uns pingos de vinagre. Qualquer dia vou fazer esta receita.

Ingredientes

750 g de abóbora (limpa de pevides e cascas)
9 colheres de sopa rasas de farinha (usei amido de milho, Maisena)
12 colheres de sopa de açúcar
600 ml  de leite (pode fazer com a água de cozer a abóbora sendo que fica com mais sabor a esta ou com bebida vegetal a gosto)
1 tira de casca de limão (sem que vá a parte branca que é amarga)
1 tira de casca de laranja (sem a parte branca)
1 pau de canela

Modo de preparação

Coza a abóbora em água com uma pitada de sal, as cascas de limão e laranja e o pau de canela.

Quando estiver bem cozida retire-a da água coloque-a num passador de rede e deixe escorrer um pouco. As cascas e o pau de canela também são para retirar.

Deite a abóbora num recipiente junte o açúcar e a farinha diluída num pouco de leite (não é necessário grandes cuidados para que não fique com grumos porque o passo seguinte não vai permitir). Triture tudo com a varinha mágica. 

Coloque o preparado num tacho com o restante leite e leve a lume brando, mexendo continuadamente, até a farinha cozer/engrossar e ficar com aspecto de leite creme, sendo que depois de frio fica com uma consistência mais espessa. Enquanto cozinha pode provar e se achar que necessita de mais doce pode ir acrescentando açúcar, se ao terminar achar que está muito espesso junte um pouco mais de leite e se achar muito ralo para o seu gosto acrescente mais farinha diluída em leite tendo em atenção que deve deixar ferver sempre que faça alguma adição, principalmente se juntar farinha no fim do processo tem que dar tempo para que ela coza e engrosse. Para mim ficou excelente com as quantidades mencionadas e quanto ao teor de açúcar ficou no ponto certo (nem muito, nem pouco). A consistência também depende do teor de água com que a abóbora fica (mais ou menos escorrida.

Distribua o creme por taças e depois de frio polvilhe com canela. Numa das taças experimentei fazer o processo de açúcar queimado (com o maçarico) como se de leite creme se tratasse mas, acho que fica muito doce. Se ficar com grumos não se preocupe! Triture com a varinha mágica! E pode sempre experimentar fazer com farinha de milho ou com mistura de farinhas!




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

RISOTO DE ESPARGOS COM ATUM

RISOTO DE ESPARGOS COM ATUM
Não somos muito apreciadores de espargos, mas nesta receita até o meu filho mais novo gosta.

Ingredientes

1 molho de espargos verdes
250g de arroz para risoto (arroz arbóreo, por vezes uso arroz carolino)
1 lata de atum escorrida, (grande ou pequena, quantidade ao vosso critério)
1 cebola pequena picada
1 dente de alho picado
2 colher de sopa de azeite
30ml de vinho branco seco (facultativo, eu não uso)
cerca 1 litro de água de cozer os espargos
sal q.b.
1 colher de sopa de manteiga


Modo de preparação

Arranjar os espargos:
Lavar os espargos muito bem e com muito cuidado, pois são muito frágeis; pegar no pé do espargo colocando as mãos na parte de corte do espargo fazendo um pouco de pressão para tentar partir (onde ele ceder é onde começa a parte não fibrosa e comestível); com uma faca retirar as folhas que estão espalhadas pelo pé do espargo; retirar a pele superficial do pé do espargo, não fazendo muita pressão com a faca ou descascador (confesso que não o faço pois acho a pele do espargo verde super tenra, não vendo necessidade de proceder a este passo).

Colocar um recipiente com 1 litro de água ao lume e deixar levantar fervura juntar um pouco de sal. Logo que esteja a bem a ferver, introduzir os espargos e retirá-los assim que volte a levantar fervura mergulhando-os de imediato em água fria para parar a cozedura.

Mantenha a água de os cozer quente para fazer o arroz e corte os espargos aos pedaços médios.

Arroz:
Coloque a cebola e o alho num tacho com o azeite e deixe refogar até a cebola ficar macia.
Adicione o arroz e deixe fritar um pouco, mexendo, para que absorvam a gordura.
Acrescente o vinho branco e deixe evaporar.
Adicione um pouco da água de cozer os espargos, o sal, baixe o lume e deixe cozinhar. destapado.
Quando estiver quase seco, vá acrescentando a água (é importante que nestes acrescentes de água, o arroz não deixe de ferver), mexa um pouco e lentamente.
Quando estiver quase cozido, tendo em atenção que no final da cozedura o arroz deve-se manter ainda al dente, juntam-se os espargos e o atum escorrido. Os espargos precisam praticamente apenas de aquecer. Retifique os temperos. 
Nesta fase eu coloco sempre mais água a aquecer, para o caso de ser necessário (junte mais água sempre quente).
Quando estiver cozido (mas al dente, ou seja não muito cozido), desligue o lume e acrescente a manteiga mexendo com muito cuidado para não quebrar as delicadas pontas dos espargos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

DOCE DE ABÓBORA

DOCE DE ABÓBORA
Em sequência da descoberta, por parte minha filha, que a combinação de doce de abóbora com requeijão é uma maravilha, decidi fazer o doce e é muito fácil e a crítica gastronómica (filha) adorou.

(pos publicação inicial) Desde há cerca de 2 anos que a minha filha segue a alimentação vegan. Continuo a fazer o doce que ela come com queijo vegan ou com creme vegetal ou simples...

- Mãe, qualquer dia experimentas a fazer requeijão! :)))

Quando este acabou fiz novamente mas constatei que não tinha açúcar branco suficiente e como havia açúcar amarelo juntei metade de cada. Não gostámos tanto! Para além de ficar mais escura o açúcar amarelo sobrepõem-se aos restantes sabores.

Tomei por base a receita do "Delicodoce" sendo que acrescentei 2 cravinhos e tirei 50 gramas à quantidade de açúcar e na altura de o colocar nos frascos também fiz de modo diferente.


Ingredientes
(Por kg de abóbora descascada)

1kg de abóbora
750 grs de açúcar (coloquei 700 grs)
Sumo e raspa de 1 laranja (coloquei a casca da laranja às tiras, só o vidrado sem nada de polpa branca que é amarga)
1 pau de canela
2 cravinhos (opcional)


Modo de preparação

Descasque, lave e corte a abóbora aos cubos. Deite num tacho, coloque por cima o açúcar, o sumo e a raspa ou casca de laranja e deixe repousar cerca de 1h. Leve ao lume até levantar fervura. Reduza para lume brando, coloque o pau de canela, os cravinhos e mexa de vez em quando, para não pegar ao fundo e deixe apurar até obter ponto de estrada (ver nota). Retire do lume e coloque, ainda quente, em frascos previamente esterilizados (ver nota), deixando cerca de 1 centímetro. Tape os frascos e deixe arrefecer, virados para baixo em local fresco mas afastados de correntes de ar, para que criem vácuo e durem mais tempo. Deixar repousar cerca de 24H antes de os virar e arrumar.

NOTA: 
Esterilizar frascos - Lavar muito bem os frascos e tampas (na máquina de lavar ou com água e sabão).  Colocar os frascos e tampas num recipiente e bem cobertos de água. Levar o recipiente ao lume e deixar ferver durante cerca de 10 minutos (faço isso mesmo que tenham sido lavados na máquina). Retire os frascos e as tampas com a ajuda de um garfo, pinça de salada ou pinça de grelhados, no fundo com algo que ajude a segurar neles porque estarão muito quentes e coloque-os a escorrer em cima de um pano, com a "boca" para baixo mas sem limpar com o pano para que as fibras do pano não fiquem nos frascos.

Ponde de estrada - Este ponto é atingido quando ao passar com a colher no fundo do tacho o doce deixa como que uma estrada no fundo, deixando ver o tacho. Outra forma de verificar o ponto pode ser colocando 2 ou 3 colheres do doce num prato e com o dedo passar no meio do doce; se ficar o percurso do dedo deixando ver o fundo do prato, está no ponto. Tenha em atenção que o doce depois de frio fica mais consistente e que o ponto rapidamente passa a rebuçado, pelo que sugiro que ao verificar que com a técnica efectuada no tacho o doce já deixa essa estrada mas ainda se volta a juntar, verifique com o modo do prato, porque no tacho a quantidade é maior portanto a força da gravidade é diferente. Também se levantar a colher cheia de doce e deixar escorrer dela (imaginando como ficará a consistência depois de frio) se lhe agradar o "cair" e se já faz a estrada, está bom!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PATO COM MOLHO DE LARANJA E ROMÃ

PATO COM MOLHO DE LARANJA E ROMÃ
Comprei um pato e para economizar lembrei-me de separar o peito e guardar o resto para fazer arroz de pato.
Recordando receitas anteriores que li, pois chegada a hora de jantar não havia tempo para ir pesquisar, resolvi recorrer à "memória dos sabores"
Nas receitas normalmente fala em 2 peitos de pato para 4 pessoas, mas achei que seria para 3 pessoas que não comessem muito.
Temperei os pedaços com sal, pimenta e sumo de laranja (depende da quantidade de sumo da mesma, com a que utilizei foi suficiente 1) de forma a que os pedaços fiquem cobertos com o sumo e umas gotas de molho de soja (facultativo)
Assim ficaram o tempo possível (quanto mais tempo melhor!).
Aqueci uma frigideira anti-aderente, dei uns golpes na pele do pato não chegando à carne e selei* o pato em ambos os lados, primeiro com a pele para baixo pois visto não se colocar mais nenhum tipo de gordura será a que o pato deitar e é mais que suficiente.
Quando estiver dourado coloquei num pirex e levei ao forno para acabar de cozinhar.
Entretanto na frigideira onde alourei o pato, aproveitando os seus sucos, juntei o sumo da laranja, o sumo da romã (porque tinha em casa metade de uma que triturei com a varinha e coei por passador de rede com gaze).
Como achei que estava a precisar de um pouco de doce, juntei mel até ficar ao meu gosto.
* Selar consiste no processo de alourar numa frigideira bem quente, para que crie crosta e assim retenha os sucos no interior (não se deve picar).

quinta-feira, 25 de julho de 2013

REQUEIJÃO COM DOCE DE ABÓBORA

REQUEIJÃO COM DOCE DE ABÓBORA
Nada mais simples e delicioso! Como pequeno almoço, entrada, sobremesa ou lanche.

A primeira vez que comi foi há muitos anos numa das minhas visitas à Serra da Estrela e devo acrescentar que depois de provar requeijões originários de outras zonas do país os meus preferidos são mesmo os daquela zona (Seia, S. Romão, etc.). De leite de ovelha são os que cá em casa gostamos mais!

Simplesmente se compra o requeijão, o doce de abóbora e se gostarem podem salpicar o doce com nozes ou amêndoas picadas e até mesmo com raspa de limão ou canela. Fica ao critério de cada um! Para mim basta assim. O requeijão pode igualmente ser consumido simples. 

Ontem fiz esparguete com fiambre e natas e resolvi juntar um pouco de requeijão. Foi o delírio! Toda a família me perguntava o que tinha de diferente que sabia tãããooo bem! Segredo desvendado agora!

terça-feira, 23 de julho de 2013

DICAS - ESCALFAR OVOS

DICAS - ESCALFAR OVOS
Colocar água gelada ou com gelo numa taça grande.
Partir o ovo para uma taça.
Colocar um tacho onda caiba pelo menos 1 L de água e juntar 1 dl de vinagre branco (o vinagre ajuda a que a clara não "esfarrape" tanto, se colocar outro vinagre é possível que afete o gosto e/ou cor do ovo). O sal só coloco quando o ovo está no prato pois dizem que também ajuda a que a clara não fique tão perfeita.
Quando a água estiver a ferver deixa-se o ovo escorregar da taça para dentro da panela lentamente e mexe-se com uma colher fazendo remoinho circular.
Baixa-se o lume e deixa-se cozer entre 3 a 5 minutos (calcando levemente com o dedo consegue "ver" em que ponto de cozedura está a gema.
Retirar com a escumadeira e colocar dentro da água gelada para parar de imediato a cozedura e tirar um pouco o gosto do vinagre.
Temperar a gosto

OUTRO MODO:

Cubra o fundo de uma tigela com papel celofane (película aderente) e pincele com um pouco de azeite. Coloque aí o ovo e tempere com a flor de sal ou de mesa e pimenta a gosto. Ate o celofane nas extremidades e coza os ovos em água a ferver durante 3 a 4 minutos.



SALADA CÉSAR

SALADA CÉSAR 
Caesar saladsalada Caesar (brasileiro) ou salada César (português) é uma variante de salada realizada com alface romana e croûtons temperados com azeite de oliva,ovosuco de limãomolho inglês e pimenta preta. A criação dessa salada é geralmente atribuída ao chef italo-americano César Cardini, em Tijuana, no México, a partir daí passou a ser conhecida nos Estados Unidos e, em seguida, mundialmente.


Existem muitas versões a respeito da origem da Caesar salad. A mais conhecida e habitualmente considerada é que a salada terá sido criada por um chef mexicano de origem italiana chamado César Cardini. Cardini, cujo sobrenome está relacionado com a culinária do famoso Hotel Peñafiel de Tehuacán, Puebla (México) viajou a Tijuana a um concurso gastronómico onde sua salada resultou premiada.
Outra versão se diz que foi criada em uma das cidades de Tijuana ou Ensenada (México) pelo chef Livio Santini de origem italiano no final da década de 1930, na cozinha do restaurante do Hotel Caesar's, propriedade de César Cardini, também de origem italiano.
Esta versão narra como uns pilotos norte-americanos chegaram ao hotel e pediram uma simples salada, e a falta de tomates ou outros ingredientes típicos, o chef Santini seguiu uma velha receita familiar com a que sua mãe os alimentava no sul da Itália em tempos difíceis; uma salada romana, ovos, pequenos pedaços de pão fritos com azeite, queijo seco, azeite de oliva, umas gotas de molho inglesa e suco de limão. A salada foi todo um sucesso e foi denominada inicialmente como "salada dos aviadores", e com o tempo César Cardini registou-a como própria e a internacionalizou.
Com o tempo a receita tem sido modificada para degustá-la com frango, anchovas, pão frito, bacon, camarões e muitos outros ingredientes que a enriqueceram. (in Wikipédia)


A receita que hoje fiz foi retirada do livro "Jantares em 30 minutos" de Irene Vizi. 30 minutos depois da alface lavada e cortada!


Ingredientes

1 alface lavada, seca e ripada (usei 6 folhas porque era grande e cortei-a em juliana grossa)
2 dentes de alho pequenos
1/2 colher de chá de sal + sal e pimenta a gosto (só usei a 1/2 colher porque o queijo e anchovas já têm sal)
6 colheres de sopa de azeite (usei 5 colheres de sopa)
3 fatias de pão de forma em quadradinhos (usei 2 fatias sem côdea de pão tipo de Mafra)
1 ovo grande
1 1/2 colher de sopa de sumo de limão (usei 1 colher, fui provando)
3/4 colher de chá de molho inglês Worcestershire (não usei)
6 colheres de sopa de queijo parmesão ralado (usei cerca de metade)
1 filete de anchova de conserva, escorrido e picado

Modo de preparação

Depois de arranjada coloque a alface num saco de plástico e guarde-a no frigorífico até ao momento de ser necessária, para que seja servida bem fria.

Esmague os dentes de alho com 1/2 colher de chá de sal grosso num almofariz ou com a ajuda de uma faca fazendo pressão do sal contra os dentes de alho, ou então pode esmagar com um esmagador de alho e juntar sal de mesa (fino). Deite a paste num recipiente e adicione 2 colheres de sopa de azeite misturando muito bem e reserve.

Toste os quadrados de pão no forno até ficarem ligeiramente dourados. Retire-os do forno e envolva-os com a pasta de alhos e azeite. Misture muito bem e leve-os novamente ao forno para secarem um pouco e acabarem de dourar, cerca de 3 minutos. Retire-os do forno e deixe arrefecer.

Ferva o ovo durante 1 minuto (não tinha a certeza se era com casca e tive receio que depois não conseguisse descascar por ficar mal cozido, portanto resolvi escalfá-lo com a técnica da película aderente até ter o ponto desejado, cozeu durante cerca de 1 minuto e meio).
Coloque a alface numa saladeira.

Numa tigela deite o sumo de limão, o molho inglês e vá vertendo o restante azeite e batendo energicamente com uma vara de arames ou garfo. Deite a mistura sobre a alface, salpique com o queijo, os croutons, sal e pimenta a gosto. Quebre o ovo sobre a salada e misture tudo com leveza.

Sirva salpicado com a anchova picada (mas se eu não tivesse não deixaria de fazer a salada).

sábado, 20 de julho de 2013

WAFFLES COM BANANA, MORANGOS E CHANTILLY

WAFFLES COM BANANA, MORANGOS E CHANTILLY
Uma surpresa da minha filha em modo de registo fotográfico!

Estava eu a passar a foto das asas de frango no forno e encontrei esta foto na máquina fotográfica. Nem sabia que a minha filha tinha feito este lanche.

Tive necessidade de comprar algo para eles lancharem fora de casa (escolheram waffles, de compra) e há uns dias tinha feito chantilly para comerem com morangos. Ora com o que sobrou de morangos, waffles e chantilly a minha filha acrescentou a banana às rodelas no recheio.

E está com ar apetitoso!

ASAS DE FRANGO NO FORNO

ASAS DE FRANGO NO FORNO
O comentário do meu filho foi "O almoço dá-te asas!" (referência ao anúncio do Red Bull).

Normalmente faço-as fritas mas, como já tinha feito uma refeição de fritos esta semana e tento, dentro do possível, evitar as frituras, resolvi fazer no forno. Na minha opinião ficam mais estaladiças sendo fritas, pois no forno fica crocante o panado, mas a pele no seu interior fica cozida. Na fritura até a pele fica crocante.

Temperei-as de outro modo:

Eram cerca de 20 asas e temperei-as com sumo de 2 laranjas, sumo de 1 limão, 1 colher de sopa de sal, 2 colheres de sopa de massa de pimentão, 3 dentes de alho ralados, 2 folhas de louro, 2 malaguetas pequenas picadas. Deixei a marinar de um dia para o outro em recipiente tapado, no frigorífico.

No dia seguinte, sequei-as muito bem com papel de cozinha e fiz o panado: passar for farinha, de seguida por ovo batido e finalmente por pão ralado (usei com mistura de ervas, de compra). Para a quantidade de asas que fiz foram necessários cerca de 4 colheres de sopa de farinha; 3 ovos; 125g de pão ralado.

Costumo colocar a farinha e o pão ralado dentro de um saco de plástico (um saco para cada ingrediente) e vou pondo dentro 3 ou 4 asas agitando o saco de modo a que as peças fiquem bem cobertas de farinha. Retiro-as e sacudo-as ligeiramente para retirar o excesso passo-as pelo ovo batido e coloco dentro do saco com o pão ralado repetindo o modo aplicado no processo da farinha. 

Dispus as asas no próprio tabuleiro do forno e ficaram a cozinhar (com o grill ligado) durante cerca de 45 minutos, tendo o cuidado de as virar quando faltar cerca de 1/3 do tempo para terminarem de cozinhar. Deixando alourar, a gosto, de ambos os lados.

Pode igualmente fazê-las com fiz nesta outra receita.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

COSTELETAS DE PORCO GRELHADAS COM BATATAS SALTEADAS COM ESPARGOS E QUEIJO FRESCO

COSTELETAS DE PORCO GRELHADAS COM BATATAS SALTEADAS COM ESPARGOS E QUEIJO FRESCO
A sugestão do Chefe José Avillez com a sua receita de Lombinho de porco alentejano com batatas salteadas com espargos e queijo fresco deixou-me com a vontade de experimentar. Fiz com costeletas de porco temperadas à minha maneira.

As batatas e espargos que estão na foto foram apenas para 2 pessoas porque os meninos não "gostam" de espargos, mas usei a mesma quantidade de tudo reduzindo nas batatas.

Ingredientes (4 pessoas)

4 costeletas de porco
4 colheres de chá de massa de pimentão
1 molho de espargos verdes arranjados
2 queijos pequenos frescos
batatas para cozer q.b. (quanto mais pequenas mais depressa cozem)
3 dentes de alho com casca
1 raminho de tomilho
1 folha de louro
azeite q.b.
flor de sal q.b.
sal q.b.
leite q.b.

Modo de preparação

Temperei as costeletas do seguinte modo: coloquei-as num recipiente, adicionei sal grosso, 2 colheres de chá de massa de pimentão, um fio de azeite e cobri-as com leite (já ouvi dizer que o leite ajuda a amaciar a carne). Ficaram assim durante cerca de 30 a 45 minutos, apenas o tempo até que fosse altura de as cozinhar/grelhar.

Lavar muito bem as batatas com uma escova e levá-las a cozer, com a pele e inteiras para que fiquem o mais secas possível, em água temperada com sal grosso, tomilho, louro, 1 dente de alho esmagado mas com casca e um fio de azeite.  Quando estiverem cozidas retire da água e parta-as em pedaços irregulares sem as descascar.

Lave os espargos, com um descascador retire as folhas do pé dos espargos e parta a base deles (a base dos espargos é mais fibrosa pelo que se segurar bem o espargo e fizer um pouco de força para partir ele quebra-se naturalmente no sítio imediatamente anterior ao local mais rijo) como mostrado aqui se bem que eu não descasque tanto. Corte-os em pedaços.

Numa frigideira aqueça um pouco de azeite e 1 dente de alho esmagado mas com a casca (deste modo o alho larga o sabor sem que se queime). Acrescente os espargos, um pouco de flor de sal e deixe saltear.  Junte as batatas, mais um fio de azeite, mais um pouco de flor de sal e os queijos frescos esmagando um pouco com um garfo. Envolva tudo muito bem. Acrescente mais um fio de azeite (conforme vir se vai necessitando) e junte 2 colheres de chá de massa de pimentão, ou a gosto. Envolva novamente e corrija os temperos.

Grelhei as costeletas numa chapa no bico do fogão, mas pode ser numa frigideira antiaderente, sem adicionar gordura, por isso é que juntei um fio de azeite à marinada onde estiveram a tomar o sabor dos temperos para que não pegassem tanto à chapa enquanto grelhavam.

Muito bom, Bom Apetite!

sábado, 13 de julho de 2013

BOLO DE IOGURTE

BOLO DE IOGURTE
Chegou a hora do lanche!


Esta receita é do meu "velhinho" caderno.


A medida utilizada é o próprio copo de iogurte.


Já li receitas em que o óleo é substituído por mais um copo de iogurte, mas nunca experimentei.


Quando se coloca o açúcar ou a farinha no copo medida deve bater suavemente para o ingrediente assentar e depois passar com as costas de uma faca alisando por cima para sair o excesso de açúcar ou farinha.

Faço sempre por reduzir no açúcar, pelo que nesta receita tiro 1/2 copo à quantidade indicada.

Não leva fermento em pó (é apenas o fermento que está incluído na farinha, fiz com Branca de Neve do rótulo azul, mas também já fiz com Super Fina)

Quanto ao iogurte, a receita base é com iogurte natural de qualquer marca, normalmente faço com iogurte de pedaços (este é com sabor Strudel de Mação, marca Pingo Doce).

Mais abaixo poderá encontrar outra receita de Bolo de Iogurte, que também faz parte das minhas receitas mas como entretanto a família cresceu, passei a fazer a de maior quantidade.

Ingredientes

5 ovos
1 iogurte
3 copos medida de açúcar
3 copos medida de farinha com fermento incluído
1 copo medida de óleo

Modo de preparação


Lavar muito bem a casca dos ovos não vá cair algum pedaço nas claras.

Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha.
Ligar o forno a 180º.
Colocar o conteúdo do copo de iogurte num recipiente, juntar o açúcar e misturar.
Vão-se juntando as gemas 2 a 2 alternadamente com 1 medida de farinha ou seja 2 gemas 1 copo de farinha...e batendo sem parar (as claras colocam-se à parte para mais tarde serem batidas em castelo).
Com a última gema junta-se a última medida de farinha e continua a bater.
Acrescentar a medida de óleo. Quando este estiver bem incorporado para-se de bater e envolvem-se as claras batidas em castelo.
Levar ao forno durante cerca de 30 a 40 minutos, ou até estar cozido (verificar pelo método do palito!) e com a cor pretendida, loirinho.
Deixar arrefecer dentro da forma por cerca de 5 minutos.

Desenforma-se, polvilha-se com açúcar ou unta-se com geleia ou doce de fruta e polvilha-se com côco ralado (facultativo).

Outra receita para um bolo mais pequeno:

Ingredientes

3 ovos
1 copo de iogurte
2 copos medida de açúcar
3 copos medida de farinha
1/2 copo medida de óleo


Modo de preparação

Bater os ovos com a açúcar, juntar o óleo, depois a farinha e bate-se tudo.

Vai ao forno a 180º em forma untada com margarina e polvilhada de farinha, durante cerca de 30 a 40 minutos ou até estar cozido (verificar pelo método do palito!) e com a cor pretendida, loirinho..
Deixar arrefecer dentro da forma por cerca de 5 minutos.
Desenforma-se, polvilha-se com açúcar ou unta-se com geleia ou doce de fruta e polvilha-se com côco ralado (facultativo).

BOLO DE IOGURTE GREGO DE MORANGO

BOLO DE IOGURTE GREGO DE MORANGO
É pena a foto não vos levar o cheiro! Este foi um daqueles bolos que não deu para esperar que arrefecesse para ser cortado.

Segui a minha receita de muitos anos (a dos 5 ovos), mas fiz as seguintes alterações pela primeira vez: usei um iogurte grego de morango, substitui o açúcar branco por açúcar amarelo, coloquei um pouco de doce de morango no fundo da forma (depois de barrada com manteiga e polvilhada com farinha, antes de colocar a massa) e depois de cozido aqueci um pouco de doce de morango (no microondas) e pincelei o bolo.

Uma delícia!


sexta-feira, 12 de julho de 2013

PATO ASSADO NO FORNO COM LARANJA E LIMÃO

PATO ASSADO NO FORNO COM LARANJA E LIMÃO
O pato ficou deliciosamente macio, suculento e saboroso. Adoraram!

Habitualmente faço arroz de pato, mas apeteceu-me variar e fazer a minha versão inventada de pato com laranja.

Tenho lido e ouvido em vários sítios que assar carne em grandes peças, para que fiquem tenras e suculentas e não secas, o segredo está em deixar de um dia para o outro em marinada que leve citrinos (ajuda a amaciar a carne) e levá-la a assar em temperatura baixa durante muito tempo. Já tenho ouvido comentários de que a carne de pato assada no forno fica muito seca. Pois talvez sejam estes os segredos!

Fiz o mesmo processo de marinada com citrinos para o perú e capão do Natal e ficaram igualmente (tenho que me repetir!) suculentos, macios e saborosos!

Não há muito a saber!

Para um pato:

Espremi 2 laranjas e 1/2 limão, juntei 1 colher de sopa de sal, 1 malagueta cortada aos pedaços, 1 colher de chá de colorau, 1 colher de chá de massa de pimentão, 2 dentes de alho esmagados ou ralados, 1 folha de louro, 1 colher de sopa de azeite (não uso mais gordura porque o pato deita muita ao cozinhar) e um cubo de caldo de galinha esfarelado.

Limpa-se a pele do pato muito bem retirando os restos de penas e os canoucos ou cálamos e todo ele muito bem lavado mesmo no interior. Seca-se com um papel de cozinha e coloca-se num recipiente e cobre-se com o preparado de marinada tendo o cuidado de deitar o líquido também no interior do animal e guarda-se no frigorífico de um dia para o outro, tapado (pode tapar com papel celofane ou papel de alumínio ou um prato). Coloque-o com o peito para baixo pois é a parte que mais facilmente seca ao cozinhar e a que tem mais carne; a parte das costas ficará a tomar o gosto enquanto assa.

Coloquei o pato num recipiente de ir ao forno, juntamente com a marinada, em forno pré-aquecido a 150º/170º durante cerca de 1 hora coberto com folha de alumínio. Findo sensivelmente esse tempo retirei o alumínio e deixei cozinhar mais 45 minutos a 1 hora. Se for necessário que doure mais um pouco antes de retirá-lo aumente a temperatura do forno até que fique com a cor a gosto.

Não recomendo que pique o pato com um garfo, pois como foi assado muito lentamente os sucos estão todos retidos e ao picar os mesmos vão sair e vão continuando a sair, não sendo por isso a melhor forma de verificar se está devidamente cozinhado. Sugiro que findo esse tempo retire o pato e trinche um pouco do peito, caso ainda ache que necessita de mais tempo volte a colocar no forno e se correr o risco de queimar muito a pele tape novamente com a folha de alumínio. 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

SALADA DE COUVE LOMBARDA COM TOMATE E CENOURA

SALADA DE COUVE LOMBARDA COM TOMATE E CENOURA
 Já um pouco farta de saladas convencionais (alface e tomate) e porque a temperatura não torna de modo algum apetecível refeições quentes, segui a sugestão do site By The Food com a salada de maçã, cenoura e repolho. Pode ser feita igualmente com repolho ou couve roxa ou agriões.

Aproveitei resto do molho que sobrou da salada de abacate com tomate e camarão que fiz antes de ontem.

Confesso que senti a falta da maçã porque lhe daria um toque leve de doçura, mas não tinha. Fica para a próxima!

É fácil e rápida! 

Aproveitei as folhas mais claras, da parte de dentro da couve, tirei o talo, enrolei como um charuto e cortei as folhas em juliana. Ralei uma cenoura e cortei um tomate em pedaços pequenos.

Acompanhou outra salada! Salada de polvo: polvo cozido com cebola e coentros picados, temperado com azeite.






terça-feira, 9 de julho de 2013

DICAS - CONGELAR SARDINHAS

DICAS - CONGELAR SARDINHAS

Por vezes, quando andamos a fazer as nossas compras, passamos pela banca do peixe e vemos sardinha a rir para nós (pele e olhos brilhantes, cauda um pouco espetada, cabeça com manchas amarelas, pele azulada e da espécie escamuda com as escamas bem agarradas à pele, dizem que é mais gorda, sem sangue nos olhos).

Até nem íamos a contar comprar peixe, mas sardinha para se encontrar boa temos de ir muito cedo comprá-la ou então já não encontramos.

Então há que aproveitar a oportunidade e não há necessidade de a cozinhar imediatamente. Pode congelá-la! Mas é necessário cuidados especiais pois este peixe fica com a carne mole com muita facilidade e se for colocado no congelador, dentro de um saco, corre maior risco de ficar amolecida.

Há muitos anos uma vendedora de peixe (peixeira), daquelas antigas, com muitos anos de experiência e sabendo do que fala, casada com pescador, deu-me esta dica e é assim que faço.

Ao comprar a sardinha, se for com intenção de o fazer deve levar uma caixa para a transportar para casa para que faça a viagem sem ser esmagada pelas restantes compras, a viagem de regresso a casa deverá ser feita o mais breve possível.

Passar a sardinha uma a uma por água corrente, com muito cuidado de forma a manter a escama (no caso de ser da espécie escamuda) e sem a apertar. Colocar água num recipiente de plástico que possa ir ao congelador e dissolver nela uma boa quantidade de sal, de forma a que fique com teor de sal semelhante à água do mar (o ideal mesmo seria a própria água do mar!). Dispor com cuidado as sardinhas dentro desse recipiente, tapar e levar ao congelador. Se lhe sobrar sardinhas retire todo o sal logo que tenha noção que não vai precisar de assar mais e proceda do mesmo modo.

Na altura de necessitar delas é só colocar a descongelar, de preferência de um dia para o outro, no frigorífico. Quando descongeladas e imediatamente antes de as assar, coloque sal (costumo pôr menos quantidade). Dizem igualmente que se colocarmos sal no sítio das guelras o peixe fica mais saboroso quando assado.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

SALADA DE ABACATE COM TOMATE E CAMARÃO

SALADA DE ABACATE COM TOMATE E CAMARÃO
Quem disse que uma entrada não se pode transformar numa deliciosa e refrescante refeição?

Ingredientes

Camarão cozido
Abacate
Tomate
Coentros picados
Sumo de limão
Sal
Pimenta
Maionese
Ketchup
Alface

Modo de preparação

Se o camarão estiver crú, coza-o em água com bastante sal e malagueta ou piri-piri (dizem os entendidos que deve ser uma colher de sopa de sal por cada litro de água e que se deve colocar apenas quando a água levanta fervura). Quanto ao tempo de cozedura como os que eu tinha eram grandes deixem cerca de 5 minutos a ferver. Retirá-los da água e deixar arrefecer. Descascam-se e reservam-se.

Corta-se o abacate ao meio e com a lâmina da faca dá-se uma pancada forte (cuidado com a mão) no caroço e puxa-se sai facilmente. Com a ajuda de uma colher de sopa vai-se separando a polpa da casca.

Cortar a polpa aos pedaços e tempera-se de imediato com umas gotas de sumo de limão para que não escureça.

Juntar o tomate cortado aos pedaços, os coentros sal, pimenta e os camarões cortados aos pedaços se forem de tamanho grande.

Faça um molho cocktail ou rosa que consiste numa mistura de maionese com ketchup a gosto, conforme pretenda a saber mais a tomate ou não.